quinta-feira, 2 de junho de 2011

Efeito do Vinho Tinto Associado ao Exercício no Sistema Cardiovascular


Por Prof. Mauricio dos Santos CELAFISCS – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul Universidade de São Paulo – USP - Departamento de Neurociências e Comportamento do

O efeito positivo da prática de exercícios físicos na redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares esta bem consolidada na literatura científica. Nas últimas décadas esta mesma associação também foi estabelecida com a ingestão moderada de vinho tinto tanto para homens quanto para mulheres. Agora, os pesquisadores Paulo Roberto Soares Filho, Iran Castro, Adriene Stahlschmidt, do Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, da cidade de Porto Alegre realizaram um estudo buscando estabelecer a associação entre consumo moderado de vinho tinto e exercícios em ratos espontaneamente hipertensos. O objetivo foi verificar se os dois fatores de proteção à saúde cardiovascular atuando juntos poderiam ter efeitos adicionais do que sozinhos.
Estudos para verificar se dois fatores de proteção poderiam ter efeitos melhores do que isoladamente já foram observados. Um exemplo foi a associação entre consumo de cafeína e exercício na redução do câncer de pele. As explicações foram que os dois fatores aceleraram a apoptose das células cancerígenas e isto reduziria as chances de desenvolver o câncer.
Para este estudo os pesquisadores dividiram 32 ratos em quatro grupos distintos: grupo vinho e exercício (GVE), grupo vinho (GV), grupo exercício (GE) e grupo controle (GC). A dose de vinho foi equivalente ao consumo moderado de humanos e foi consumida 5 vezes por semana. O protocolo de exercício teve duração variando de 20 minutos no início até chegar aos 60 minutos no final do experimento. A freqüência foi idêntica ao protocolo do vinho, 5 vezes por semana. As variáveis estudadas foram pressão arterial sistólica (PAS), fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e lipoproteína de alta densidade (HDL).
Com relação à pressão arterial sistólica observou-se que o GVE obtiveram redução de 25,05 mmHg do momento pré para o pós (p<0,001). O GE reduziu 22,45 mmHg e o GV 5,72 mmHg. O deslocamento no teste ergométrico não foi diferente entre os GVE e GE, apesar dos valores para o GVE serem maiores. Os valores de HDL no GVE foram estatisticamente maiores que o GE e GC. Não houve diferença significativa no desempenho físico e na FEVE entre os grupos.
Os autores concluem que o exercício físico associado à ingestão moderada de vinho tinto exerce efeito cardioprotetor na PAS e na HDL.
Esses achados evidenciam que a manutenção de bons hábitos como boa alimentação, atividade física associado a um bom vinho tinto podem exercer efeitos adicionais e favoráveis à nossa saúde cardiovascular. Contudo, é sempre bom lembrar que a quantidade de ingestão de vinho não deve ultrapassar duas taças para os homens e uma para mulheres.



Referência.
Soares Filho PR; Castro I; Stahlschmidt A. Efeito do Vinho Tinto Associado ao Exercício Físico no Sistema Cardiovascular de Ratos Espontaneamente Hipertensos. Arq Bras Cardiol 2011;96(4):277-283.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Caminhada com oclusão do fluxo sanguíneo aumenta o consumo de oxigênio em atletas.

Por Prof. Mauricio dos Santos
CELAFISCS – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul
Departamento de Neurociência e Comportamento - Instituto de Psiquiatria da USP


Realmente algo de especial tem no treinamento com oclusão do fluxo sanguíneo. Anteriormente, um estudo já havia encontrado que a caminhada tinha sido capaz de aumentar a área de secção transversa e o consumo de oxigênio em indivíduos saudáveis. Agora, foi encontrado que uma caminhada na esteira com baixa intensidade (4-6 km/h) foi capaz de interferir positivamente no consumo máximo de oxigênio.
O estudo foi conduzido por Saejong Park et al e publicado na European Journal Applied Physiology. Os pesquisadores recrutaram os campeões universitários de basquetebol da Corea para o estudo. Quatorze atletas foram submetidos aos testes de consumo máximo de oxigênio (medida direta), potência anaeróbica (wingate), de força muscular (isocinético) e parâmetros hemodinâmicos (cardiografia por impedância). Eles foram divididos em dois grupos: um realizando caminhada com oclusão e o outro sem oclusão.
O protocolo experimental foi realizado com cinco séries de três minutos de caminhada a 4 km/h e inclinação da esteira a 5% por um minuto de pausa entre as séries. Foram realizadas duas sessões de treino por dia com intervalo de pelo menos quatro horas. A freqüência semanal foi de seis dias e o período total do experimento de duas semanas. A média de tempo gasto em cada sessão foi de 22 minutos. A pressão utilizada para exercer a oclusão ficou entre 160-230 mmHg e foi feita por meio de um aparelho específico para este fim (KAATSU training).
Após as 24 sessões de treino os atletas que realizaram a caminhada sem oclusão do fluxo sanguíneo não melhoraram em nenhuma das variáveis analisadas. No entanto, o grupo com oclusão aumentou o consumo máximo de oxigênio em 11,6% (48.9 para 54,5 ml/kg/min.). Outro achado foi o aumento da VEmáx. L/min em 10,6% (135,9 para 149,6). Já para a potência anaeróbica o aumento observado no grupo com oclusão foi de 2,5% (p=0,038) e o grupo sem oclusão reduziu em 5,3%. Para a variável de força muscular nenhum dos grupos apresentou valores significantes em relação ao momento pré-intervenção.
Os parâmetros hemodinâmicos só foram mensurados no grupo com oclusão sanguínea e foi encontrado um aumento do volume sistólico de 21,4% e freqüência cardíaca em 13%. Para o débito cardíaco não houve diferença do momento pré-intervenção.
O principal achado deste estudo foi que a caminhada com baixa intensidade com oclusão do fluxo sanguíneo foi capaz de aumentar o consumo máximo de oxigênio em atletas. Sabemos que em atletas a intensidade para se alcançar melhora nesta variável fica entre 80-100% do VO2máx e o resultado obtido nesta pesquisa realmente surpreende.
Ainda há muito que avançar nas pesquisas que avaliam o efeito do KAATSU training para entender melhor as respostas fisiológicas e morfológicas que são observadas, principalmente no que diz respeito à potência aeróbica. Contudo, alguns indícios estão sendo explorado e até o momento é o que explica os ajustes observados nas pesquisas. Entretanto, deixamos para outro momento.

Referência.
Park S; Kim JK; Choi HM; Kim HG; Beekley M; Nho H. Increase in maximal oxygen uptake following 2-week walk training with blood flow occlusion in athletes. Eur.J.Appl.Physiology.2010;109:591-600.

sábado, 17 de julho de 2010

Risco de Incontinência Urinária Seguida de Prostatectomia: O Papel da Atividade Física e da Obesidade.



Por Prof. Mauricio dos Santos
Incontinência urinária é um dos mais comuns efeitos adversos da prostatectomia. Muitos estudos têm mostrado o efeito negativo da obesidade na piora desta condição. Entretanto, poucas pesquisas têm verificado a influência da atividade física na incontinência após a retirada da próstata em pacientes com câncer. Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos observaram a relação entre obesidade (IMC > 30kg/m2) e nível de atividade física (pelo menos 1 hora por semana com intensidade vigorosa). Ambas variáveis foram obtidas por meio de questionário. Os resultados foram avaliados em 6 e 58 semanas após a intervenção cirúrgica.
Após as primeiras 6 semanas da cirurgia, 59% (405 homens) foram acometidos por incontinência urinária. Já na semana 58 o índice foi de 22% (165 homens). Na última semana de análise (58) homens que foram classificados como obesos e sedentários apresentavam um percentual de 59%. Nos casos de incontinência urinária. Quando avaliado separadamente, só os obesos e os sedentários, os valores foram similares em 25%. O melhor resultado apontado na pesquisa ficou com os homens que foram classificados como não obesos e fisicamente ativos. O percentual para este grupo ficou em 16%. Ao utilizar o modelo de regressão observaram que os homens que não eram obesos e eram ativos tinham um risco relativo de 26% a menos de apresentarem incontinência urinária quando comparados aos obesos e sedentários.
Os autores concluem que a atividade física e obesidade antes da intervenção cirúrgica podem ser fatores importantes para um quadro futuro de incontinência urinária. E ainda, intervenções com pacientes com câncer de próstata para aumentar o nível de atividade física e reduzir a gordura corporal são estratégias interessantes para reduzir o efeito adverso do tratamento cirúrgico proposta para este neoplasia.

Referência
Wolin KY; Luly J; Sutcliffe S; Andriole GL; Kibel AS. Risk of Urinary Incontinence Following Prostatectomy: The Role of Physical Activity and Obesity. Journal of Urology. 2010; 183:629-633.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Existe Associação Entre Força Muscular e o Uso de Medicamentos entre Idosos?


Por Prof. Mauricio dos Santos
CELAFISCS – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul

A força muscular é uma variável extremamente importante para atletas, jovens, mulheres e principalmente para as pessoas mais idosas. A redução da força muscular com o passar da idade favorece o surgimento de morbidades, quedas, maiores taxas de fraturas, hospitalização e mortalidade. Por exemplo, Newman e colaboradores (2006) avaliaram a força do quadríceps, preensão manual e a composição corporal de 2.292 indivíduos. Após análise dos dados encontraram que a força muscular e não a massa muscular correlacionou fortemente com a taxa de mortalidade.
Não obstante, com o aumento da idade observamos também o aumento do consumo de medicamentos entre os idosos. Uma pesquisa recente em nosso laboratório mostrou entre os idosos que caminhavam mais de 8.500 passos consumiam menos medicamentos do que aquelas que caminhavam menos de 6 mil passos. Aliás, 100% das mulheres que caminhavam menos de seis mil passos utilizavam algum tipo de medicamento.
Porém, poucos estudos têm observado a relação entre força muscular e consumo de medicamento. Um artigo publicado no periódico Age and Ageing deste ano, conduzido por Ashfield TA e colaboradores avaliaram 1.572 homens e 1.415 mulheres com idade entre 59 a 73, participantes do Hertfordshire Cohort Study. Mensuraram a força destes indivíduos e a utilização de medicamentos cardiovasculares. Alguns medicamentos como Furosemida foi associado com a redução de 3,15 kg para homens e 2,35 kg para mulheres. Os Nitratos também se correlacionaram com menor força, tanto em homens como nas mulheres. Os bloqueadores de cálcio e fibratos foram associados apenas entre as mulheres. O único medicamento que não se associou com a força muscular foi a Estatina. Embora o fenômeno foi observado, estes dados devem ser analisados com cautela, pois a casualidade não deve ser estabelecida, já que trata-se de um estudo transversal. Além disso, não buscou evidenciar qual variável é mais influenciada, ou melhor, não foi estabelecido se menor força leva a um maior consumo de medicamentos ou se a causa da redução da força foi devido ao medicamento.
Contudo, o uso de alguns medicamentos cardiovasculares foi associado com a redução da força muscular entre indivíduos idosos. Parece, mais uma vez, que a capacidade força muscular é uma importante variável para o estado de saúde das pessoas, principalmente entre os mais idosos.

Referência
Ashfield TA; syddall HE; martin HJ; Dennison EM; Cooper C; Sayer AAI. Grip strength and cardiovascular drug use in older people: findings from the Hertfordshire Cohort Study. Age and Ageing 2010; 39: 185–191. doi: 10.1093/ageing/afp203

sábado, 26 de junho de 2010

Capacidade Funcional em Idosos Dinapênicos e Obesos.


Por Prof. Mauricio dos Santos
CELAFISCS – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul

A população mundial esta envelhecendo e isto não é surpresa para mais ninguém. O problema é que com este envelhecimento as incapacidades funcionais vão surgindo e esta situação aumenta os gastos com a saúde pública. Não obstante, um prejuízo da capacidade funcional aumenta o número de internações, piora a qualidade de vida, deixa o idoso mais dependente e aumenta o risco de quedas. Para se ter uma idéia deste problema, segundo o Centro de Estatística de Saúde dos Estados Unidos pelo menos 15% da vida de um idoso será destinada a alguma incapacidade funcional.
Com relação às características morfológicas, também está claro o aumento da adiposidade corporal e redução da força muscular com o avanço da idade. Estas duas características envolvidas no processo de envelhecimento interferem de forma incisiva na capacidade funcional e foi exatamente isto que dois pesquisadores (Danielle R. Bouchard e Ian Janssen)
da Universidade de Queen, na cidade de Kingston, no Canadá observaram em 2.039 indivíduos, com idade igual ou superior a 55 anos participantes do U.S. National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES). Os idosos (homens e mulheres) foram divididos pelo quartil de gordura corporal total e força muscular. Desta forma, foram estabelecidos quatro grupos, sendo eles: não dinapênico e não obeso, só obeso, apenas dinapênico e dinapênico/obeso.
Para mensurar a gordura corporal e a força muscular foi utilizado do DEXA e a extensão de joelho no dinamômetro isocinético, respectivamente. Já para a capacidade funcional foi realizado o teste de velocidade de andar (objetivo) e a utilização de cinco questionários sobre as funções físicas que eles conseguiam realizar (subjetivo).
Vale lembrar que o termo “Dinapenia” foi proposto por Clark BC e Manini TM em 2008 para se referir à perda da força muscular com o avanço da idade.
O problema principal em questão era se a dinapenia ou a obesidade exerciam o mesmo efeito sozinhas na capacidade funcional desses idosos ou a associação dessas condições pioravam a capacidade funcional.
Os resultados apontaram que na velocidade de andar 36,1% dos dinapênicos/obesos, 24,1% dos dinapênicos, 18% dos obesos e 12,2% dos não dinapênicos e não obesos apresentaram dificuldade em realizar o teste. A diferença média entre os não dinapênicos e não obesos para os dinapênicos/ obesos, no teste de velocidade de andar, foi de 0.14m/seg., o que representou 14,9% em termos percentuais. Entretanto, se esta velocidade fosse para percorrer uma distância de 20 metros, isto representaria um aumento de quase 3 segundos, o que tem importante influência nas atividades da vida diária como, por exemplo, atravessar uma rua.
Com as respostas dos questionários foi obtido um score de 0 a 15, em que 0 é o pior e 15 o melhor. Os resultados indicaram para o mesmo sentido, isto é, os dinapênicos/obesos foram os que obtiveram os piores scores.
Desta forma os autores concluem que a obesidade e a dinapenia prejudicam a capacidade funcional em idosos, porém, quando estas duas condições estão associadas o prejuízo é ainda maior.

Referência.
Bouchard DR. and Janssen I. Dynapenic-Obesity and Physical Function in Older Adults. Journal Gerontol. A Biol. Sci. Med. Sci. 2010;65A(1):71–77.

domingo, 18 de abril de 2010

Exercício sem perda de peso não reduz Proteína C Reativa.


Por Mauricio dos Santos
Celafiscs – Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul
Programa Agita São Paulo
Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo


As doenças cardiovasculares ainda continuam sendo a primeira causa de morte no mundo, representando 1/3 de todos os óbitos. Os fatores de risco tradicionais já estão bem entendidos pela ciência. Entretanto, os novos fatores de risco para doenças cardiovasculares têm recebido grande atenção da comunidade científica. Um desses fatores contemporâneo é a Protéica C Reativa (PCR) pelo seu papel inflamatório nos vasos sanguíneos.
Alguns estudos têm relatado o efeito positivo do exercício físico na redução da PCR, porém, a maioria deles não foi desenhado para ter como desfecho primário esta relação.
Uma pesquisa recente publicada no Medicine & Science in Sports & Exercise, deste mês, demonstrou uma relação mais interessante sobre o assunto. Thimothy S. Church e colaboradores de três centros de pesquisa realizaram um estudo prospectivo para testar a hipótese da relação entre o exercício físico e a PCR.
A partir do INFLAME Study (desenhado para compreender melhor a relação entre exercício físico e indicadores de inflamação) os autores contataram 3.569 indivíduos por telefone dos quais, ao final de aplicar os critérios de inclusão e exclusão, 65 indivíduos foram randomizados para o grupo controle e 64 no grupo exercício.
A população do estudo tinha, em média, 49,7 anos, IMC de 31,8 kg.m-1 e média de passos de 5.792. No baseline, a concentração da PCR não apresentava diferença significativa entre os grupos. O grupo experimental realizou de três a cinco sessões por semana tendo um gasto calórico de 16 Kcal.kg-1.(1.500 Kcal.sem.-1 por participante) A freqüência cardíaca média durante o período de treinamento foi de 75,3% e os minutos de 204.
Não houve mudança na ingestão calórica do período pré para o pós, tanto no grupo experimental quanto no controle. O número de passos, avaliado por um pedômetro, também não representou mudança significativo entre os dois momentos.
Após quatro meses de intervenção a PCR não apresentou diferenças significativas, tanto no grupo controle como no grupo exercício, o que correspondeu uma redução de 0,4 mg.L-1 para o controle e de 0,5 mg.L-1 para o grupo exercício. A redução do peso corporal foi estimada para que os participantes perdessem 2,4 kg durante a intervenção (1kg = 7.700 Kcal). Porém, a perda foi de 0,7 kg, o que correspondeu a 29% da expectativa proposta.
Mudanças no peso e na massa gorda foram correlacionadas (Spearman rho) com redução da PCR. Desta forma, os autores realizaram uma nova investigação entre os indivíduos do grupo experimental. Dividiram o grupo exercício em tercis de kg e gordura corporal. Para mudança de peso (kg) e gordura corporal (DEXA) os seguintes tercis foram identificados: 1.1, -0.9 e -2,9 kg. A partir dessa divisão foi observada uma redução significativa da PCR no tercil com maior mudança, tanto para peso como gordura corporal. Este valor de significância foi da ordem de p<0,05 para todos os tercis e grupo controle.
Com estes resultados os autores concluem que o exercício per si não foi eficiente para alterar os valores da PCR. Entretanto, quando o exercício foi seguido da redução do peso corporal a mudança da PCR é observada.
Este foi o primeiro estudo prospectivo e randomizado que avaliou a relação direta entre exercícios e PCR.

Referência:
Church TS; Earnest CP; Thompson AM; Priest EL; Rodarte RQ; Saunder T; Ross R. Exercise Without Weight Loss Does Not Reduce C-Reactive Protein: The INFLAME Study.Med.Sci.Sports Exerc. 2010;42(4):708-716.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Caminhada Agita Mundo


Dia Mundial da Atividade Física tem Caminhada neste Domingo!


A tradicional CAMINHADA do AGITA MUNDO, celebrará o Dia Mundial da Atividade Física, neste domingo, com a organização da Secretaria de Estado da Saúde e do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS). . A concentração dar-se-á partir das 8:30 horas na atrás do MASP, na Avenida Paulista, com a saída marcada para às 9:00hs e Cerimônia do Hino Nacional ao Lado do Parque Trianom, na Alameda Santos. O evento conta com o apoio da Sabesp, Prefeitura Municipal, Assembléia Legislativa, Coca-Cola e mais de 350 entidades parceiras.

O tema central desse ano é Cidades Ativas, Vida Saudável, proposto pelo Agita Mundo Network, instituição que coordena as celebrações em nível mundial. O site www.agitamundo.org já registra mais de 4000 eventos em países dos quatro continentes como Inglaterra, Barbados, Espanha, África do Sul, Austrália, México, Equador, Colômbia, EUA, Canadá, Argentina, Paquistão, Ilhas Salomão, Venezuela, Peru, Panamá, Chile, Guatemala, Cuba, Portugal e Índia, entre outros.


No Brasil temos eventos em mais de 55 cidades de diferentes estados brasileiros, como São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia, Pernambuco, Pará, Brasília, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte e do Sul.

A participação na caminhada é aberta e gratuita a toda a população. Teremos muita música diversão e alegria por todo o percurso da caminhada que será animada por três Trios Elétricos e os Agitados Monitores do Programa Agita São Paulo orientado os participantes durante todo o trajeto. da cidade A expectativa é que neste ano ultrapassemos os 10 mil participantes. Até o momento temos a presença confirmada das seguintes autoridades: Dr. Luiz Barradas, Sec de Estado da Saúde e do. Prefeito Gilberto Kassab.


É possível obter imagens e outras peças de divulgação do evento www.agitamundo.org